Pneumonia viral ou bacteriana: como diferenciar e diagnosticar?

A pneumonia é um tipo de infecção pulmonar causada pela proliferação de microrganismos ao nível dos alvéolos, pequenos sacos de ar localizados no pulmão. Essa é uma doença que, apesar de tratável e até mesmo evitável, continua sendo uma importante causa de internações em hospitais e UTIs, com um índice preocupante de mortalidade para pacientes internados.

Por isso, torna-se essencial compreender os agentes que causam a doença, a diferença entre pneumonia viral e bacteriana, como é realizado o diagnóstico, o tratamento e a importância das vacinas disponíveis. Continue a leitura e fique por dentro dessa doença!

Diagnóstico e tratamento da pneumonia viral

A maioria dos casos de pneumonia envolvem a bactéria como agente causadora, porém, a doença também pode se desenvolver a partir de vírus, iguais ou semelhantes àqueles que causam gripes e resfriados, como: influenza A e B, adenovírus, sincicial, H1N1, H5N1 (gripe aviária) e SARS-CoV-2 (covid-19), por exemplo.

A pneumonia viral abrange quadros leves, com pequeno mal-estar, até cenários mais graves, colocando a vida de pacientes em risco, dependendo da agressividade do vírus em questão e da saúde geral do indivíduo doente. É importante lembrar que tais vírus acometem o organismo através das vias respiratórias, sendo essenciais para a prevenção os seguintes cuidados:

– Higienizar as mãos frequentemente;

– Evitar multidões ou aglomerações;

– Não fumar;

– Manter as vacinas contra a gripe e covid-19 em dia.

Conforme dados do Ministério da Saúde, a vacinação reduz em até 45% as hospitalizações por pneumonia e em até 75% a mortalidade causada pela doença.

Os sinais da pneumonia viral afetam diretamente o bem-estar e a respiração, sendo os mais comuns: dor no peito ao respirar, calafrios, falta de ar, febre alta, fadiga, tosse e perda de apetite. Neste tipo de pneumonia, o quadro de sintomas pode variar dependendo do tipo do vírus, bem como da condição imunológica e idade do paciente.   

Para diagnosticar a doença, a história clínica do doente é analisada juntamente com exames de imagem como o raio-X do tórax. Exames de laboratório auxiliam a identificar a gravidade da infecção e qual é o vírus causador da pneumonia. Além disso, o médico também pode solicitar um exame mais minucioso, a tomografia de tórax, a fim de detalhar a extensão da doença e, assim, contribuir para um tratamento mais adequado e especializado.

A pneumonia viral pode ser agravada por lesões na mucosa do trato respiratório capazes de favorecer o surgimento de uma pneumonia bacteriana secundária, confrontando duas agressões respiratórias ao mesmo tempo. Por isso, ao menor sinal da doença, é necessário procurar um médico especialista o quanto antes, tendo em vista que a pneumonia pode progredir rapidamente.

Uma vez diagnosticada, o tratamento da pneumonia viral usualmente inclui apenas antitérmicos e analgésicos que diminuem e aliviam os sintomas. Outros remédios, como oseltamivir e remdesivir, são utilizados nas formas graves da doença. Nesses cenários, há uma preocupação ainda maior, pois a pneumonia viral pode evoluir a complicações como síndrome do desconforto respiratório agudo, sepse e até mesmo morte, especialmente em pacientes idosos ou com comorbidades, que os tornam mais vulneráveis.

Sintomas e detecção da pneumonia bacteriana

Já a pneumonia bacteriana é caracterizada por uma infecção pulmonar provocada por bactérias como a Streptococcus pneumoniae. Apesar de esta ser a mais comum de ser encontrada, outras bactérias também podem ser causadoras da pneumonia, como: Mycoplasma Pneumoniae, Haemophilus Influenzae; Legionella Pneumophila; Klebsiella Pneumoniae e Staphylococcus Aureus. Esses microrganismos geralmente não são nocivos, habitando a flora natural das vias aéreas do corpo. Porém, quando se instalam nos pulmões, podem provocar a doença em momentos que a esteja comprometida.

Além disso, a pneumonia bacteriana também pode se desenvolver secundariamente, como já vimos, devido a uma contaminação por vírus. Frequentemente, pode advir de um resfriado ou gripe prolongados, indevidamente tratados e que apresentam piora com o tempo.

Para se proteger dos riscos que levem à pneumonia bacteriana, hábitos simples podem ser adotados, como: evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, vacinar-se conforme manda o calendário oficial de saúde brasileiro, com a vacina antigripe e a antipneumocócica, protegendo o indivíduo de manifestações graves da doença.

Entre os sintomas mais comuns, estão: sensação de sufocamento ou dificuldade para respirar, tosse com secreções, febre acima de 39 graus, dor torácica ao respirar, calafrios, náuseas ou vômitos. Desta forma, o diagnóstico precisa ser o mais rápido possível, requerendo uma avaliação médica com exames laboratoriais, exame clínico, ausculta dos pulmões, raio-X e tomografia de tórax. O tratamento da pneumonia bacteriana costuma incluir antibióticos, com cuidados em casa ou até mesmo no hospital, especialmente em pacientes mais vulneráveis, como idosos e crianças.

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