A esclerose múltipla, também conhecida pela sigla EM, é uma doença crônica, inflamatória, imunomediada e desmielinizante que afeta o sistema nervoso central. Determinadas áreas tendem a ser os alvos principais, como o cérebro, a medula espinhal, o tronco cerebral e os nervos ópticos.
A bainha de mielina que reveste os neurônios das substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso central é prejudicada, isso significa que o sistema imunológico, responsável por atacar agentes como vírus e bactérias, passa a não reconhecer a bainha de mielina dos neurônios como parte do próprio corpo e a combate. Com isso, algumas funções coordenadas pelas áreas atingidas do sistema nervoso central são comprometidas.
Sintomas e causas da esclerose múltipla
Alguns dos possíveis sintomas da esclerose múltipla são:
– Ansiedade, depressão ou alterações de humor;
– Dificuldade para caminhar;
– Dormência ou formigamento pelo corpo;
– Dor ou queimação na face;
– Espasmos;
– Fraqueza ou extremo cansaço;
– Falta de coordenação de movimentos e desequilíbrios;
– Perda visual;
– Perda da força muscular;
– Redução do controle da bexiga ou intestino;
– Problemas de memória e lentidão no processamento de informações;
– Visão embaçada, dupla ou com manchas escuras no centro da visão.
Além disso, pessoas com esclerose múltipla também podem apresentar piora nos seus sintomas quando acometidos por infecções ou febre, provocando frio ou calor extremos, desidratação, variações hormonais e estresse emocional, que costumam ser temporários.
Essa doença é frequente entre jovens de 20 a 40 anos, predominantemente em mulheres. Aqui no Brasil, conforme o Ministério da Saúde, a incidência da esclerose múltipla é de aproximadamente 9 casos para cada 100 mil habitantes.
É uma condição que está associada à genética, com alguns genes já mapeados que regulam o sistema imunológico. Fatores ambientais e de saúde também podem funcionar como gatilhos, tais como:
– Infecções virais, como o vírus Epstein-Barr, por exemplo;
– Alimentação rica em sal;
– Exposição a solventes orgânicos;
– Tabagismo;
– Obesidade;
– Níveis baixos de vitamina D por longos períodos.
Diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla
O diagnóstico precoce da esclerose múltipla faz toda a diferença no tratamento e na qualidade de vida do paciente. Para identificar a doença são utilizados múltiplos métodos, como o exame de liquor, que é a análise do líquido da região lombar, aspectos clínicos e sintomáticos do paciente e exames de imagem, como a ressonância magnética de crânio e coluna, dando condições de confirmar ou descartar doenças desmielinizantes do sistema nervoso central.
Aqui na Ecomax, realizamos a análise quantitativa e qualitativa por Inteligência Artificial (IA) da volumetria encefálica. Este serviço inovador foi desenvolvido para aprimorar a avaliação e o acompanhamento de pacientes com esclerose múltipla, oferecendo uma ferramenta avançada para a prática clínica. Através de comparações sequenciais de imagens de ressonância magnética, é possível monitorar a progressão da doença ao longo do tempo, auxiliando na tomada de decisões terapêuticas mais informadas. A análise volumétrica pode identificar padrões de atrofia cerebral, característicos de diferentes tipos de demência e esclerose múltipla, contribuindo para um diagnóstico mais preciso e precoce.
Quanto mais cedo o paciente inicia o tratamento, maiores são suas chances de interferir no curso de progressão da doença, diminuindo os surtos, lesões e possíveis sequelas neurológicas. O tratamento depende do grau de gravidade da esclerose múltipla, seguindo protocolos de terapia clínica que podem incluir diversos medicamentos de alta eficácia, pulsoterapia com corticoesteroides, terapias de indução e até mesmo o transplante de células-tronco.
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