Fraturas em crianças requerem cuidados especiais?

Fraturas em crianças podem ser acontecimentos até comuns, visto que essas lesões geralmente acontecem em acidentes com maior energia envolvida, como quedas de bicicleta e atropelamentos, ou ainda em traumas mais leves, como em brincadeiras com bolas ou queda de pequenas alturas.

Pacientes infantis, que ainda estão em fase de crescimento e apresentam pleno desenvolvimento do sistema musculoesquelético, apresentam fraturas assim como adultos. No entanto, o padrão das fraturas em crianças é completamente diferente em relação aos adultos, quanto ao seu tipo e tratamento.

Continue lendo para saber quais são as maiores diferenças entre os dois públicos e como diagnosticar e tratar os casos infantis, especificamente.

Qual é a diferença entre fraturas em crianças e em adultos?

Primeiramente, é bom estabelecer que crianças apresentam uma menor densidade mineral dos ossos do que adultos. Isso significa que na composição óssea, há menor quantidade relativa de cálcio e de outros minerais, tornando os ossos mais flexíveis e permitindo que certas deformações aconteçam com mais facilidade.

Por este motivo, as fraturas em crianças podem manifestar lesões bastante particulares, pois somente em um corpo ainda em desenvolvimento, os ossos podem entortar, trincar ou amassar sem que percam totalmente a sua integridade.

Outra característica que merece ser ressaltada é a membrana chamada periósteo, responsável pelo crescimento dos ossos em espessura, além de parte da sua nutrição e inervação. Nas crianças, quanto mais jovens, mais espessas são estas membranas, acarretando maior estabilidade nas fraturas, requerendo menos intervenções cirúrgicas, pois os traumas se consolidam mais rapidamente.

Por fim, podemos enaltecer outro importante aspecto do esqueleto infantil em desenvolvimento, que são as regiões denominadas fise ou cartilagem fisária, encarregadas pelo crescimento dos ossos relacionado ao comprimento, impactando, consequentemente no tamanho dos ossos. Quando ocorrem fraturas em crianças, estas fises podem ser lesionadas, levando a encurtamento e até mesmo deformidades no membro afetado.

Porém, estas cartilagens do crescimento também são capazes de gerar um fenômeno chamado remodelação óssea, que é a tendência natural dos ossos infantis de voltarem ao seu formato original em casos de fraturas com desvio.

As fraturas em crianças causam menos dor?

A dor e a deformidade que as fraturas em crianças causam é bastante parecida àquelas que acometem adultos, no entanto, tendem a ser mais moderadas. Geralmente, há menos dor local e o membro fraturado pode seguir realizando tarefas com algumas barreiras funcionais.

Como diagnosticar e tratar fraturas em crianças?

Para detectar fraturas em crianças, o método mais indicado continua sendo o raio-x interpretado por um especialista. A radiografia digital traz mais tecnologia e conforto ao exame, uma vez que adquire as imagens a serem avaliadas pelo médico, sem a necessidade de revelar o filme ou digitalizar a imagem, já que o equipamento adquire a imagem digitalizada, podendo ser armazenada, pós-processada, distribuída e impressa.

O tratamento também precisa ser recomendado pelo especialista em ortopedia, já que casos de fraturas em crianças podem ter tratamentos diferentes dos que os adotados para adultos, como em alguns desvios, por exemplo, que podem ser corrigidos com gesso nos pacientes mais jovens.

Quando as lesões circundam regiões próximas às articulações ou danificam as cartilagens de crescimento, os ossos devem ser recolocados no lugar e fixados por meio cirúrgico, pois podem trazer resultados indevidos caso recebam um tratamento inadequado.

De maneira geral, as fraturas em crianças costumam ter uma boa evolução após o tratamento, justamente pelo fato de estarem menos expostas a traumas de grande impacto, apresentaram a remodelação óssea em seu esqueleto e haver um menor prejuízo das estruturas impactadas pela lesão. Assim, os pacientes infantis acabam tendo uma recuperação favorável e a maior preservação das funções do membro acometido. No entanto, a fisioterapia ou a terapia ocupacional não estão descartadas como forma de recuperação, dependendo da fratura e do progresso da melhora apresentada.

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Em casos de fraturas em crianças, consulte um especialista em ortopedia pediátrica e conte com os exames, o cuidado e o conforto da Ecomax! Leia também: Exames de imagem em crianças.