6 Dicas para evitar doenças contagiosas

evitar doenças contagiosas

Com a disseminação global do novo coronavírus (COVID-19), as pessoas passaram a se preocupar mais em evitar doenças contagiosas. As recomendações de órgãos internacionais de saúde sobre as formas de evitar o contágio devem ser seguidas de forma contínua, mesmo após o ápice da pandemia, pois ajudam a evitar a transmissão de outras doenças causadas por bactérias e vírus, como é o caso da gripe.

 

A seguir, listamos algumas recomendações básicas emitidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar doenças contagiosas. As recomendações servem tanto para a COVID-19 como para outras doenças que podem ser transmitidas de forma semelhante:

 

1. Lave e higienize as mãos frequentemente

 

Seja com água e sabão ou álcool gel, a higienização das mãos é fundamental para evitar carregar microrganismos de um lugar para o outro e não se contaminar. Frisamos que a lavagem das mãos deve ser feita de forma minuciosa, esfregando bem os punhos, entre os dedos, palmas e dorso das mãos, além da limpeza debaixo das unhas. O tempo mínimo para esta limpeza é de 20 segundos. A higienização com álcool gel é recomendada quando não há formas de lavar as mãos, como quando se está fora de casa, por exemplo.

 

Lembre-se de higienizar as mãos sempre que chegar em casa, antes de comer ou manusear alimentos e sempre que utilizar o banheiro. Esta é a forma mais eficaz de eliminar vírus e bactérias que podem ter sido adquiridos ao tocar em superfícies ou cumprimentar pessoas contaminadas.

 

2. Mantenha distanciamento social

 

Mantenha uma distância de cerca de 1,5m de pessoas, mesmo daquelas que não estejam tossindo ou espirrando. Por meio da conversa, algumas gotículas imperceptíveis podem alcançar o seu corpo ou roupas e, se a pessoa tiver um quadro assintomático de alguma doença contagiosa, ela pode infectar quem estiver muito perto. 

 

Outra forma de evitar o contágio é deixar de lado qualquer tipo de contato físico com pessoas infectadas, como beijos, abraços e apertos de mão.

 

3. Evite tocar nos olhos, nariz e boca

 

Lembra que as mãos podem carregar vírus e bactérias? Enquanto eles ficam apenas nas mãos eles não oferecem um risco imediato de contágio para a pessoa (mas ela ainda pode contaminar superfícies e objetos desta forma). O problema está em levar a mão não higienizada às mucosas, como olhos, nariz e boca, onde a pessoa pode ser infectada.

 

Distraidamente, acabamos levando as mãos a estas partes do rosto. Por isso é tão importante mantê-las higienizadas o máximo possível e, se possível, tomar o máximo de cuidado para não tocar o próprio rosto.

 

4. Pratique higiene respiratória

 

Isso significa cobrir o nariz e a boca sempre que for tossir ou espirrar. Esta proteção deve ser feita com o braço dobrado ou segurando um lenço de papel, que deve ser descartado logo em seguida. Isso porque as gotículas liberadas pelo espirro ou tosse pode atingir pessoas e objetos, ajudando a disseminar a doença.

 

A nova recomendação da OMS sobre a utilização mais ampla de máscaras busca prevenir justamente o contágio por meio de tosse, espirro e até mesmo da fala (de pessoas que apresentam ou não sintomas). As máscaras ajudam a evitar que estas gotículas atinjam pessoas ou objetos.

 

5. Procure assistência médica apenas se apresentar sintomas graves

 

Se você estiver sentindo sintomas leves de infecções virais, como mal-estar, coriza, tosse, espirro, febre baixa e dor de cabeça, tente se recuperar em casa. Porém, se os seus sintomas forem mais graves, como febre alta e dificuldade de respirar, busque o serviço de triagem da sua cidade.

 

A recomendação para não buscar atendimento médico nos sintomas leves serve tanto para não sobrecarregar o sistema de saúde como para evitar novos contágios. Isso porque muitas pessoas com sintomas leves podem estar apenas com um resfriado, porém, ao se dirigirem ao serviço de saúde, elas ficam expostas a vírus mais perigosos, como o coronavírus e podem sair de lá contaminadas. Se você tiver dúvidas, busque esclarecer os seus sintomas por telefone ou aplicativos específicos dos serviços de saúde.

 

6. Mantenha-se informado e siga recomendações de autoridades de saúde

 

Esteja atualizado sobre o quadro de contaminação do lugar onde você vive e quais as recomendações das autoridades de saúde, sejam elas mundiais, nacionais, estaduais e locais. É importante saber como proceder em caso de suspeita e também quanto às medidas de segurança e higiene para se proteger.

 

Reforçamos a importância de seguir as recomendações de órgãos oficiais de saúde, principalmente pela disseminação de notícias falsas na Internet. Confirme todas as informações com fontes confiáveis antes de segui-las ou repassá-las. Não disseminar mentiras é uma questão de saúde pública e de proteção da sua integridade física.

 

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