A artrose é um desgaste da cartilagem que reveste nossas articulações e que danifica outros componentes articulares como os ligamentos, a membrana sinovial e o líquido sinovial. Também conhecida como osteoartrose, ela atinge principalmente a cartilagem articular que tem como função promover o deslizamento de duas extremidades ósseas, sem atrito, durante o movimento de uma articulação.
Apesar de poder danificar qualquer junta do corpo, normalmente a artrose atinge mãos, joelhos, coluna e quadris, que são lugares mais propensos a movimentos constantes. O seu comprometimento pode gerar dores, inchaço e limitação funcional.
Segundo dados do Ministério da Saúde, esse desgaste articular atinge 15 milhões de pessoas no Brasil, principalmente aquelas acima de 55 anos. Mulheres são as mais afetadas precocemente, devido às alterações hormonais, geralmente logo após a menopausa. Os homens também têm artrose, porém, este processo tende a ser mais lento, exceto nos homens que possuem herança genética que favorece um processo mais acentuado.
Mesmo sendo considerada uma doença de pessoas mais idosas, o processo de desgaste articular inicia em torno dos 28 anos, que é quando atingimos o auge do nosso desenvolvimento musculoesquelético. Ou ainda quando submetemos alguma de nossas articulações a um estresse precoce, como ocorre em esportes competitivos ou quando sofremos algum trauma envolvendo nossas articulações. Nestes casos este processo pode ser ainda mais precoce.
O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações afetadas, que geralmente piora no final do dia. Porém, outros aspectos como inchaço, calor, rangidos e limitação dos movimentos, ou até mesmo a rigidez que ocorre após longos períodos de inatividade também são sinais da doença.
Convivendo com a artrose
Pessoas diagnosticadas com artrose podem tomar algumas atitudes para melhorar o seu bem-estar e qualidade de vida. São elas:
– Faça fisioterapia e pratique exercícios para fortalecer seus músculos e proteger suas articulações;
– Mantenha o processo fisiológico do sono e, se necessário, faça um cochilo durante a tarde;
– Adeque a mobília da sua casa para facilitar as atividades diárias e aliviar suas dores;
– Evite passar muito tempo na mesma posição;
– Peça ajuda quando precisar executar algum movimento que possa causar desconforto.
Exames de imagem que auxiliam no diagnóstico da artrose
Agora que você já sabe o que é artrose, fique atento ao seu corpo e às evidências clínicas que possam indicar a existência desta condição. Além da consulta ao médico, há exames de imagem que auxiliam no diagnóstico, como é o caso do raio-X e da ressonância magnética.
O raio-X não é um exame que irá mostrar a cartilagem em si. Contudo, ele permite que sejam revelados outros aspectos importantes que ajudam no diagnóstico da artrose, como o estreitamento do espaço entre os ossos e os osteófitos em torno de uma articulação, por exemplo.
Por sua vez, a ressonância magnética, através de ondas de rádio e forte campo magnético, fornece imagens mais detalhadas dos ossos e também consegue mostrar a região da cartilagem, além dos demais tecidos moles existentes ao seu redor. Dessa forma, o médico especialista pode descobrir exatamente o que está causando a dor do paciente.
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