O estudo multiparamétrico, ou funcional, vem evoluindo para tornar-se o pilar fundamental no manejo e diagnóstico de pacientes com câncer de próstata. A ressonância magnética multiparamétrica é um tipo específico de exame de imagem, com protocolo dirigido para o estudo detalhado da próstata, auxiliando no diagnóstico precoce dos tumores prostáticos.
O exame é realizado em aparelhos de alto campo (1.5 T ou 3.0 T), com bobina de superfície na pelve para maximizar o sinal na região de interesse. O protocolo consiste em imagens para avaliar a anatomia da próstata (T2) e sequências funcionais (difusão e perfusão).
Tais técnicas funcionais associam-se a propriedades biológicas do tumor, de modo que:
– A difusão se relaciona com a celularidade e os escores de Gleason (agressividade do tumor);
– O estudo de perfusão se relaciona com a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos);
O uso destas técnicas em combinação aumenta a confiança diagnóstica e permite uma melhor caracterização do câncer de próstata, direcionando a biópsia para a região afetada, melhorando as taxas de detecção das lesões, ampliando as chances de resultado positivo e, eventualmente, evitando biópsias desnecessárias.
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Acima, podemos observar um aspecto típico de tumor na zona periférica, em imagens pesadas em T2, mostrando uma lesão nodular hipointensa no T2 à direita, marcada com cabeças de seta nos planos axial (A) e sagital (B).
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Na imagem acima, vemos representada a curva de intensidade de sinal versus tempo, numa lesão tumoral típica. A imagem A representa a fase arterial precoce na avaliação, mostrando uma área focal de realce precoce na zona periférica à direita (marcada pela linha vermelha). Áreas normais também foram demarcadas na zona periférica contralateral (em amarelo) e na glândula interna (em verde). As curvas resultantes, na imagem B, mostram que a lesão suspeita (curva vermelha) é caracterizada por uma subida intensa e íngreme (wash-in), seguida por uma queda significativa (wash-out), com um comportamento significativamente distinto das outras curvas.
![ressonância magnética multiparamétrica](https://ecomax-cdi.com.br/wp-content/uploads/2023/06/4-1.jpg)
Neste exemplo, temos o pós-processamento semiquantitativo do DCE. A imagem A representa o mapa paramétrico gerado, correspondendo à área abaixo da curva durante o primeiro minuto (positive enhancement index – PEI). Observamos que neste mapa a área suspeita está codificada em vermelho (cabeças de seta), se destacando das outras porções do parênquima prostático. Em B é mostrada uma fusão entre o mapa paramétrico.
A Ecomax disponibiliza a ressonância magnética multiparamétrica de próstata exemplificada acima. Contamos com software dedicado, além de equipamentos e equipe médica especializados, assegurando ainda mais segurança e precisão aos resultados dos pacientes.
Hoje, este é o exame com maior potencial de detecção da neoplasia maligna de próstata, combinando imagens anatômicas com técnicas funcionais, trazendo informações cruciais para diagnósticos e auxiliando também na escolha do tratamento ideal.
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(Fonte para o texto: Ressonância magnética multiparamétrica da próstata: conceitos atuais
Autho(rs): Leonardo Kayat Bittencourt1; Daniel Hausmann2; Natalia Sabaneeff3; Emerson Leandro Gasparetto4; Jelle O. Barentsz5).
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