Diagnosticar dores no peito nem sempre é uma tarefa simples. Apesar do maior temor das pessoas estar associado a doenças cardíacas, elas podem ser causadas por outros fatores, que podem ter relação com condições musculares, pulmonares, entre outros.
A principal manifestação de dor relacionada à origem cardíaca é a do tipo anginosa. Caracterizada pela sensação de desconforto ou pressão abaixo do esterno, a angina ocorre quando o músculo cardíaco não está recebendo oxigênio suficiente. Normalmente ela é uma resposta a algum esforço físico e é aliviada durante o repouso.
Para melhor compreender as causas mais comuns da angina, é preciso saber que o músculo cardíaco necessita de fornecimento constante de sangue rico em oxigênio. As artérias coronárias são as responsáveis por fornecer este sangue. Na maioria dos casos, a angina ocorre quando a carga de trabalho do coração é maior do que a capacidade dessas artérias. Isso pode ocorrer quando as artérias se estreitam, o que em boa parte dos casos é resultado de depósitos de gordura e/ou cálcio nas artérias (aterosclerose) ou decorrente de um espasmo.
Classificações da angina
Dependendo da manifestação das dores no peito, a angina pode ser classificada de diferentes formas. As duas principais são:
Angina estável: dor ou desconforto no tórax em decorrência de atividade ou esforço físico. A dor e os episódios de desconforto são provocados por quantidades semelhantes ou consistentes de esforço.
Angina instável: nesta classificação o padrão de sintomas da angina se altera. Tal alteração frequentemente significa um estreitamento repentino de uma artéria coronariana por um placa de ateroma que tenha rompido ou por um coágulo de sangue que tenha se formado. Isso eleva o risco de um ataque cardíaco.
Diagnóstico e exames de imagem
Além da consulta clínica com um médico especialista, o diagnóstico de angina e sua classificação exigem a realização de alguns exames, que podem envolver eletrocardiograma (ECG), teste de esforço, monitorização contínua de ECG, além de exames de imagem mais específicos, como é o caso da tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Os exames de imagem de coração indicados para a investigação de angina são:
Tomografia computadorizada – Score de cálcio: pode detectar a quantidade de depósitos de cálcio nas artérias coronarianas. O escore de cálcio é aproximadamente proporcional à probabilidade de a pessoa com angina apresentar um ataque cardíaco.
Angiotomografia coronariana: trata-se de uma técnica não invasiva e de alta precisão que é utilizada para descartar o estreitamento da artéria coronariana como fonte de sintomas.
Ressonância magnética cardíaca: sem exposição à radiação, a RM cardíaca é importante para avaliar o coração e os grandes vasos que vêm do órgão. Em pessoas com doença arterial coronariana, a ressonância magnética pode ser usada para avaliar o estreitamento das artérias, medir o fluxo de sangue nestas artérias e testar o quanto o coração está sendo suprido com oxigênio. Além disso, o exame pode ser usado para avaliar anormalidades de movimento da parede do coração durante o esforço e se alguma área do músculo cardíaco danificada por um ataque cardíaco pode se recuperar.
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