A segurança em exames de imagem é uma questão que a Ecomax leva muito a sério. A radiação que faz parte do nosso dia a dia, em ondas de rádio, luz e micro-ondas, por exemplo, também está presente nos raios X utilizados para obter imagens em alguns dos nossos equipamentos, como os de radiologia geral, tomografia computadorizada, mamografia e densitometria. Os cuidados com dosagem e investimento de equipamentos de ponta fazem toda a diferença para a segurança dos pacientes e profissionais.
Em primeiro lugar, é importante entender como funciona a radiação nos exames de imagem. Estamos falando de uma radiação do tipo ionizante, que tem alta energia e é capaz de atravessar estruturas que a luz habitual não atravessa, permitindo a captação de “imagens internas” do organismo, “sem cortes”, ou seja, de forma não intervencionista. Entretanto, apesar dessa fantástica propriedade, o lado negativo desta tecnologia é o fato de ser capaz de interagir com a matéria, podendo “arrancar um elétron de um átomo ou molécula”, e, como consequência, gerar dano aos tecidos do nosso organismo.
Como aumentar a segurança em exames de imagem
O excesso de radiação no organismo pode alterar suas estruturas e causar problemas de saúde. No entanto, graças à tecnologia e a protocolos rígidos de segurança, a emissão de radiação de exames de imagem tem se tornado cada vez menor, proporcionando mais segurança aos pacientes.
Para se ter uma ideia, de forma natural o ser humano já é exposto anualmente à dose de radiação de 2,4mSv, segundo dados da UNSCEAR 2008. Segundo a norma CN EM-N N-3.OI, o limite anual de radiação para o público em geral é de 3,4mSv. Um exame de raio-X de tórax emite apenas 0,02mSV, enquanto uma mamografia emite 0,04mSv.
Nos aparelhos que utilizam o raio X, a radiação é gerada apenas no momento da aquisição das imagens do exame, por poucos segundos. Ou seja, enquanto os aparelhos não forem acionados eles não estarão emitindo radiação. Além disso, quanto mais distante do tubo de emissão, menor é a radiação que entra em contato com o corpo.
A Ecomax se baseia no Princípio “ALARA”, que é um acrônimo em inglês para “tão baixo quanto razoavelmente exequível”. Isso significa que a proteção radiológica segue quatro parâmetros: redução do tempo de exposição, redução da dose de radiação, distanciamento e blindagem, através de materiais que bloqueiem os raios X.
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A Ecomax adota ainda outras medidas que têm por objetivo a segurança de pacientes e colaboradores, como o uso de avisos e orientações nas salas de exames, manutenção constante nos equipamentos, profissionais qualificados que atuam com responsabilidade e a renovação constante do nosso parque tecnológico, buscando equipamentos cada vez mais modernos e seguros, que diminuam a exposição do paciente à radiação.
Quais exames de imagem utilizam radiação
Nem todos os exames de imagem utilizam a radiação. A ressonância magnética e a ultrassonografia utilizam técnicas distintas para a produção de imagens do corpo, que não envolvem o uso de radiação. A ressonância utiliza-se de um campo magnético e sua interação com o hidrogênio contido nos tecidos corporais para obtenção de diferentes imagens, enquanto a ultrassonografia é gerada através da emissão de ondas de som e da captação dos “ecos” para a avaliação de órgãos e lesões.
Os exames de imagem que utilizam radiação são os seguintes:
Radiografias: a imagem é formada por um feixe de raios X que atravessam o corpo e “imprimem” imagens em um filme, possibilitando a visão de estruturas internas do corpo com base nas diferenças de densidade entre elas. É muito utilizada para avaliar ossos e pulmões. Trata-se de um exame que emite baixa quantidade de radiação e que não gera muita preocupação quanto à exposição e danos ao organismo. Ainda assim, múltiplos exames sem necessidade devem ser evitados.
Tomografia computadorizada: com tecnologia mais sofisticada, os exames de tomografia computadorizada são realizados por meio de um tubo que emite os raios X e se move ao redor do paciente para produzir as imagens. Ele gera uma grande quantidade de imagens, organizadas e reconstruídas por modernos softwares de computador, que permitem ver com muito mais detalhes do que radiografias simples. A tomografia pode ser realizada de quase todas as regiões do corpo, como por exemplo crânio, tórax, abdômen e esqueleto ósseo. Por conter doses maiores de radiação, a frequência da realização do exame deve ser bem observada, submetendo o paciente à tomografia somente quando for necessário. Um único exame em um ano não apresenta riscos à saúde, mas ainda assim ele deve ser solicitado com responsabilidade.
Mamografia: por meio dos raios X a mamografia é capaz de gerar imagens das mamas que permitem a detecção de alterações bem iniciais, antes mesmo de elas serem palpáveis. As mamas são comprimidas pelo equipamento para ficarem imóveis e mais finas, permitindo gerar imagens com maior nitidez. Com uma metodologia muito semelhante à radiografia, a mamografia é essencial na prevenção ao câncer de mama. A recomendação do Ministério da Saúde é que mulheres entre 50 e 69 anos façam este exame a cada dois anos. Já o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) recomenda que ele seja realizado anualmente dos 40 aos 74 anos. Pacientes com histórico familiar de câncer de mama ou ovários devem seguir as orientações específicas do seu médico, que geralmente recomenda protocolos ainda mais cuidadosos e frequentes.
Densitometria óssea: por meio de doses baixíssimas de radiação, a densitometria é um exame que tem sua tecnologia voltada para detectar a perda mineral óssea. Avalia geralmente dois ou três sítios, como coluna, colo do fêmur e/ou antebraço, e consegue identificar e quantificar a desmineralização, o que nos permite predizer risco de fraturas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o exame de densitometria a mulheres com mais de 65 anos ou homens com mais de 70; mulheres com mais de 50 que tenham fatores de risco para fraturas; adultos com comorbidades, como artrite reumatoide, lúpus e espondilite anquilosante, ou que fazem uso de medicamentos de uso contínuo associados à perda óssea; entre outros. Hoje em dia é utilizada também para avaliações corporais de massa magra e quantificação/ distribuição de gordura corporal.