A maioria das pessoas já sentiu ou ainda vai ter um episódio de dor de cabeça. Embora seja comum, nem toda dor de cabeça é igual a outra: estima-se que existam mais de 300 subtipos de cefaleia. Com uma variedade tão grande, nem sempre é simples chegar ao diagnóstico correto, que em alguns casos pode indicar graves problemas de saúde.
Mais importante do que simplesmente combater a dor, é preciso descobrir a causa dela, principalmente se os episódios forem intensos e/ou frequentes. Para isso, é necessário conversar com o médico e fornecer o máximo de informações possíveis. São questões muito relevantes a descrição de como e quando as crises surgem, como a dor se manifesta, seu tempo de duração, intensidade e se existem outros sintomas associados, como náuseas, vômitos e sintomas visuais. Além disso, detalhes da rotina como alimentação, uso de medicamentos, a prática ou não de atividades físicas e qualidade do sono, por exemplo, devem ser considerados na busca pelo diagnóstico.
Nos casos em que o médico suspeitar que a causa da dor esteja relacionada a alguma patologia, os exames de imagem podem ser muito úteis. Os mais indicados são aqueles que mostram detalhes do sistema nervoso central, como a tomografia computadorizada e/ou a ressonância magnética e suas técnicas específicas.
Dentre as possibilidades de doenças que se deseja excluir ou diagnosticar, as principais são: alterações vasculares (como aneurismas, malformações artério-venosas), tumores benignos e malignos, sinusite, meningite, entre outros.
Por meio de um diagnóstico preciso, o médico poderá recomendar o tratamento mais indicado para o tipo específico de dor de cabeça do paciente. Desta forma, é evitada a automedicação e a recorrência daquela dor que afeta as tarefas do dia a dia.