Sintomas e diagnóstico de pedra nos rins

Conhecida comumente como “pedra nos rins”, a litíase urinária ou cálculo renal é uma condição que ocorre com muita frequência em grande parte da população. Segundo indicadores da Sociedade Brasileira de Urologia apresentados em 2021, cerca de 13% da população mundial possui cálculos renais e, no Brasil, esse índice é de 5%, podendo aumentar durante o verão devido ao aumento da transpiração sem a hidratação adequada.

Embora 5% pareça ser um percentual baixo, quando nos colocamos frente a um indicador relacionado a mais de 216 milhões de pessoas que residem no Brasil, chegamos ao número aproximado de mais de 10 milhões que podem enfrentar a doença todos os anos. Por este motivo, saber quais são suas causas mais comuns, sintomas e como identificar e seus possíveis tratamentos pode ser essencial para garantir bem-estar e a integridade desses órgãos.

O que é a pedra nos rins?

Em linhas gerais, as pedras nos rins são pequenas massas sólidas formadas por cristais que são constituídos por minerais — em sua maioria cálcio — e que se acumulam no canal urinário.

Caso não seja tratada e eliminada, a pedra no rim pode causar uma obstrução no canal urinário, podendo resultar no aumento do risco de infecção urinária e a perda da função dos rins, também chamada de insuficiência renal.

Alguns fatores de risco e predisposições podem ser associados ao surgimento de cálculos renais. São eles:

– Sexo masculino;

– Obesidade;

– Maus hábitos alimentares e excesso de sal;

– Baixa ingestão de água;

 -Sedentarismo;

– Histórico familiar;

– Infecção urinária frequente;

– Uso de medicamentos específicos com função diurética e suplementos de cálcio.

Quais os sintomas mais comuns de pedra nos rins

É comum que alguma pessoa acometida com o cálculo renal seja assintomática e que as crises renais aconteçam quando a doença já esteja em estágio um pouco mais avançado, já que a pedra pode se formar e permanecer no interior do rim. Há também os pacientes que podem estar eliminando pequenas pedrinhas na urina sem provocar sintomas ou dores.

De todo modo, alguns sintomas podem ser característicos da doença, sendo os principais:

Cólica renal: ocorre quando a pedra fica alocada no rim ou em algum ponto das vias urinárias, obstruindo o canal. A cólica renal pode causar uma dor aguda nas costas e na lateral do abdômen e surge de forma repentina.

Ardência e/ou sangramento ao urinar: quando a pedra está alocada no canal urinário pode ocasionar uma dor pélvica ou ardência ao urinar, além da possibilidade de um sangramento.

Como prevenir a pedra nos rins

Além da atenção redobrada às situações pontuadas como fatores de risco, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir o surgimento de pedra nos rins. Tais como:

– Beber a quantidade diária adequada de água para o seu corpo;

– Manter uma alimentação saudável e com baixo consumo de gordura e sal;

– Praticar exercícios físicos regularmente;

– Manter os exames de rotina em dia.

Como diagnosticar e tratar a pedra nos rins

O diagnóstico de pedra nos rins pode ser realizado por meio de exames laboratoriais e de imagem. A ultrassonografia dos rins é um dos exames por imagem mais simples e, ao mesmo tempo, mais indicados para identificar a presença do cálculo renal, sendo possível saber seu tamanho e se há mais de uma pedra no órgão.

Também é possível identificar a doença por meio de uma tomografia computadorizada, que é o melhor exame possível para tal situação. Através da tomografia, registra-se diversas imagens em ângulos diferentes do corpo do paciente, possibilitando visualizar a localização da pedra não somente nos rins, como também em qualquer ponto do sistema urinário, por menores que possam ser.

Nas unidades da Ecomax é possível realizar ambos os exames com uma equipe especializada e tecnologia de ponta para que o médico do paciente esteja munido com informações precisas e possa realizar o diagnóstico e a indicação de tratamento adequado.

Já com relação ao tratamento, na maioria dos casos de cálculo renal a pedra é expelida espontaneamente na urina. Caso isso não aconteça, com o avanço da tecnologia medicinal, alguns procedimentos minimamente invasivos podem ser recomendados como, por exemplo, o laser ou a técnica de ondas de choque. Cada situação deverá ser avaliada individualmente pelo médico, que recomendará o tratamento mais adequado ao paciente.

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